Querido diário de leitura, parece que não lhe dei atenção neste mês. Não foi por falta de assunto, mas sim de oportunidade de estar em meu teto e poder pensar sobre minhas leituras, minha vida e minhas escolhas. É por isso, afinal, que tenho essa coluna chamada Diário de Leitura. É sobre a leitura de livros, mas também sobre ler-me. O mês foi de mergulhar novamente em Clarice Lispector. Tentei reler alguns romances, não deu certo. Mas funcionou muito bem revisitar alguns de seus livros de crônicas e outros textos difíceis de classificá-los em um gênero textual, o que pouco importa, na verdade. Quando me perguntam sobre os livros de Clarice Lispector que mais gosto, me vem à mente o pouco comentado A maça no escuro. Mas como ele não representa o estilo mais intenso de Clarice e tenho um pouco de dificuldade para explicar porque é o meu preferido, acabo deixando de lado essa primeira ideia e respondo que o meu preferido é A paixão segundo G.H., o que também não deixa de se
~ Interlocutores da História~