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Barbara Delinsky - Um Amor de adolescente -

Marni tinha apenas 17 anos quando se apaixonou por Web, mas uma tragédia os afastou, e durante muitos anos ele foi considerado responsável pela morte de seu melhor amigo - o irmão dela. Agora presidente do Império da família Lange, Marni é escolhida para estrelar a primeira capa da mais nova revista da empresa.  E para captar sua essência através de lentes é contratado um fotógrafo talentoso - Brian Webster. Ambos logo percebem que o tempo e a distância não enfraqueceram os laços que unem seus corações. Entretanto, mesmo incapazes de mudar o passado, conseguirão construir um futuro?  Fonte: Amazon  Livro em formato PDF

Antropofagia

A Antropofagia é um complexo ritual ameríndio de guerra, que envolve vingança e, como derradeira etapa do processo, a ingestão da carne do inimigo virtuoso. A Antropofagia não é canibalismo, porque é uma prática ritualística. O canibalismo, por sua vez, é a antropofagia por fome. Os primeiros relatos no Brasil datam do século XVI. Nas artes, especialmente na pintura e na literatura, o Movimento Antropofágico, nestes termos, surge a partir do encontro/jantar de Tarsila do Amaral, Raul Bopp (1977) e Oswald de Andrade, quando o garçom veio com o prato de rãs em direção à mesa e eles brincaram parafraseando um trecho da obra da Hans Staden, cativo sobrevivente dos Tupinambá, intitulada Duas viagens ao Brasil (2019): “Lá vem nossa comida pulando”. Pouco tempo mais tarde Tarsila pintaria a obra Abaporu – palavra de origem tupi-guarani [aba, homem, pora, gente e ú, comer] que significa “homem que come gente” – , uma das mais célebres pinturas do Modernismo Brasileiro. Em 1928 Oswald de Andrad

O que foi o Massacre de São Bartolomeu, ocorrido há 450 anos

Paris foi banhada de sangue em tentativa da maioria católica de exterminar minoria protestante. Obra de arte recria carnificina que aconteceu em Paris há 450 anos — Foto: Domínio público/via BBC Foi um massacre, uma verdadeira carnificina o que se viu em Paris há 450 anos. O episódio entrou para a história como Noite de São Bartolomeu, porque foi iniciado nas primeiras horas da madrugada do dia 24, data em que católicos celebram o santo. A grande matança, que segundo relatos da época tingiu de sangue até mesmo as águas do Rio Sena, foi uma tentativa da maioria católica de exterminar a minoria protestante — no caso, os huguenotes, seguidores da linha protestante do teólogo francês Jean Calvino (1509-1564). Mas os contornos religiosos na realidade eram pretexto, em um mundo em que o poder não era nada laico, para disputas geopolíticas. No contexto, vale ressaltar que a França vivia as chamadas guerras religiosas, com oito episódios confrontando católicos e reformadores entre 1560 e o fim

A cigarra e a formiga: uma fábula para ensinar às crianças o valor do esforço

 A fábula “A cigarra e a formiga” é uma daquelas histórias que vale a pena partilhar com os mais pequenos de casa. A sua autoria é atribuída a Esopo , mas foi posteriormente recriada por Jean de La Fontaine e Félix María Samaniego . A fábula conta a história de uma cigarra que passa todo o verão cantando enquanto a formiga trabalhava duro para reunir suprimentos para o inverno. Uma história que trata da importância da previsão e do esforço que, sem dúvida, vem a calhar para refletir sobre essa questão com as crianças. Foi um verão muito quente, provavelmente um dos mais quentes das últimas décadas. Talvez por isso a cigarra tenha decidido dedicar as horas do dia a cantar alegremente debaixo de uma árvore. Ela não tinha vontade de trabalhar, só queria aproveitar o sol e cantar, cantar e cantar. Então foi assim que seus dias se passaram, um após o outro. Um daqueles dias uma formiga passou carregando um grão de trigo muito grande, tão grande que mal conseguia segurá-lo nas costas. Ao vê-

Considerações sobre a Luta Abolicionista de Joaquim Nabuco

Considerações sobre a Luta Abolicionista de Joaquim Nabuco Jorge Machado Universidade de São Paulo, 1994 Referência.: Machado, Jorge (1994) Estudos JM, n.2 ano 3. Disponível online:  http://each.usp.br/machado/soc/bibliot/machado/abolicionismo.htm "(...) Não tenho, portanto, medo de que o presente volume que eu espero por parte de um número bastante considerável de compatriotas meus, a saber: os que sentem a dor do escravo como se fora própria, e ainda mais, como parte de uma dor maior - a do Brasil, ultrajado e humilhado; os que têm a altivez de pensar - e a coragem de aceitar as consequências desse pensamento - que a pátria, como a mãe, quando não existe para os filhos mais infelizes, não existe para os mais dignos; aqueles para quem a escravidão, da degradação sistemática da natureza humana por interesses mercenários e egoístas, se não é infamante para o homem educado e feliz que a inflige, não pode sê-lo para o ente desfigurado e oprimido que a sofre; por fim os que conhecem a