Luana Dandara (Portal Fiocruz) Foram apenas cinco dias, mas marcaram a história da saúde pública no Brasil. No início de novembro de 1904, o Rio de Janeiro, então capital federal, foi palco da maior revolta urbana que já tinha sido vista na cidade. A Revolta da Vacina deixou um saldo de 945 prisões, 110 feridos e 30 mortos, segundo o Centro Cultural do Ministério da Saúde. O estopim da rebelião popular foi uma lei que determinava a obrigatoriedade de vacinação contra a varíola. Mas havia um complexo e polêmico panorama social e político por trás da revolta, e diferentes fatores ajudam a explicar melhor os protestos. Dados do Instituto Oswaldo Cruz mostram que, naquele ano, uma epidemia de varíola atingiu a capital. O Rio de Janeiro, aliás, sofria com várias outras doenças (como peste bubônica, tuberculose e febre amarela) e era conhecido no exterior pelo nada elogioso apelido de “ túmulo dos estrangeiros ”. Só em 1904, cerca de 3.500 pessoas morreram na cidade vítimas da varíola, e c
Em 1812, Johann Ludwig Burckhardt , um explorador suíço que tinha grande interesse pelo mundo árabe, descobriu as ruínas de um curioso local em meio ao deserto da Jordânia. Fotografia de monastério em Petra - Wikimedia Commons Apelidado de "Cidade Perdida", o sítio arqueológico revelaria um impressionante estilo arquitetônico, em que as construções foram esculpidas a partir das rochas de arenito presentes na região. Uma curiosidade é que, devido à cor rósea desse tipo de pedra, Petra também é por vezes chamada de "Cidade Rosa". Passado glorioso Fotografia de anfiteatro em Petra / Crédito: Wikimedia Commons Os arqueólogos acreditam que o local teria sido fundado em 312 a.C. pelos nabateus, que eram um povo nômade do deserto , de forma que ele possui uma trajetória de mais de 2 mil anos. Em seu auge, a localização estratégica de Petra a tornou um importante centro comercial — ela estava incluída, por exemplo, na famosa Rota da Seda . As