“Mas sei que uma dor assim pungente Não há de ser inutilmente A esperança Dança na corda bamba de sombrinha E em cada passo dessa linha Pode se machucar Azar! A esperança equilibrista Sabe que o show de todo artista Tem que continuar” – da canção “O bêbado e a equilibrista”, Aldir Blanc e João Bosco em 1979 “E um bêbado trajando luto Me lembrou Carlitos” Os composoitores João Bosco e Aldir Blanc, em 1982 Foto: Luiz A. Barros / Agência O Globo Aldir Blanc e João Bosco – A história de ‘O bêbado e a equilibrista’, hino da Anistia e um clássico da música brasileira Em 25 de dezembro de 1977, morria na Suíça o genial comediante e cineasta inglês Charles Chaplin. No Brasil, o cantor, violonista e compositor João Bosco sentiu a necessidade de homenagear o artista e, entre o Natal e o Ano Novo, começou a rascunhar um samba que remetia ao personagem mais famoso de Chaplin, o vagabundo Carlitos. E aí resolveu chamar o seu parceiro de fé, Aldir Blanc, para pôr letra na sua criação. Só que nas mão
~ Interlocutores da História~